Somos o que?
Até quando valerá a pena sentir e sofrer por inverdades e inconstâncias a que nos sujeitamos de maneira tão entregue? Ser uma aparente verdade convencional, apresentável e aceita, discorrente das insignificâncias e apelos dramáticos? Inválida existência petrificada e dilacerada pela ausência de atitudes e compromissos com tudo a que se sujeitam. Sem considerar que as escolhas feitas geram consequências, sendo preferível encontrar culpados e se demonstrar alheio e indiferente aos acontecimentos. Porém, não é preciso inquietar-se. A todo momento é possível dispor de uma de suas muitas faces e apresentar-se da forma que lhe for mais convenientes. A praticidade implica na usualidade por conveniência , no esconder-se n essa disputa desleal entre sonhos e realidade, figurando entre emoções desvairadas, insistindo por apresentarem-se dramáticas, sofríveis e manipuláveis, incapazes de fazerem-se sorridentes... Entre direitos e deveres as ações se diferem.