domingo, 30 de janeiro de 2011

O alvo da noite.

Não importa o quanto precise transformar
Minha vida para viver esse amor.
Por quantas vezes já ouvi e senti isso... Inútil!
Já te sinto em minha vida a todo instante.
A expectativa da sua chegada, do encontro
dos olhos se tocando... do beijo...
Sonhos reais, momentos sentidos
com a riqueza de dois corações que vagam...
Ora livres, ora presos, mas sem perderem
Sua direção, o seu destino.
Detalhes envolvidos na autenticidade da
Sinceridade, atingindo o alvo da noite,
dos mistérios, das possibilidades,
Que só podem ser enxergados pelos
Que se entregam de corpo e coração.
Pobres e infelizes de alma!
Ausentes de autenticidade!
Perdem suas vidas, sua essência...
Apostam, mas não arriscam,
Perdem-se buscando encontrar,
Cheios de nada e vazios de tudo!

Perco o chão...

    Como deixar de falar sobre esse dia... Tinha tudo para ser mais um dia comum, porém aconteceu tudo e mais um pouco. Tudo, que pudesse deixá-lo especial, inesquecível e mais um pouco, que me motivou a escrever. Considerando-se as necessidades e/ou prioridades que se estabelece na vida, cria-se uma linha de pensamento, de ação direcionada ao alcance de objetivos, porém depois de percorrer um longo trajeto deste caminho, percebe-se que as conquistas até então, estão totalmente distantes de ser o ideal.
    É impressionante como as coisas acontecem de uma forma que nos deixam sem ação, paralisados! Fiquei pensando, tentando entender o que talvez não deva ser entendido e sim vivido, mas percebi que o maior erro é criar muitas expectativas com relação ao que o outro pode te proporcionar.
    Quando se atinge, se vive em uma atmosfera de amor, a razão e a emoção bailam, brincam, bagunçam toda a estrutura que montamos com tanto cuidado, considerando-a como sua maior e melhor construção. De repente vem um amor e desmorona tudo! Abala as estruturas!
    A sensação é a de perder o chão, isso mesmo! Quem nunca se sentiu sem chão? Sem rumo? Sem ação ou atitude? Procurou um alguém para compartilhar "seu grande problema" e o suposto amigo, confidente, ouve e então, diz palavras que você agradece, mas no seu íntimo pensa: "Ele não entendeu a intensidade da minha dor!". (Não falo de dor física e sim de dor na alma, coração!). Dentro de uma visão limitada é evidente a existência de um culpado, que dificilmente será você. A culpa é daquele que invadiu seu coração. 
    Mas não o culpo, não o condeno. Não resisto e não quero resistir aos seus encantos. Quero me entregar totalmente às incertezas que hei de viver contigo, mas não como condutor dos meus passos e sim como companheiro andante. É esse amor dentro do peito que me impulsiona estar cada dia mais viva, mais feliz por ter você no meu coração! Fique nesse peito e faça morada... meu amor é seu!


Amado...



  Quero mergulhar em toda
 a inconstância que você  me dá,
 me perder na instabilidade do teu olhar
e me encontrar em seus braços...

A especial Cora Coralina...

    Hoje quero falar de uma poetisa brasileira, cujos versos conheci  durante o curso de Pedagogia, através do Professor Frei Ailton, que sempre ilustrava suas aulas com diversos poetas. Assim, fui mergulhando nas palavras que ouvia, sentia que precisava saber e conhecer mais sobre ela. Um jeito simples e marcante de falar que gostaria de compartilhar com vocês.
                                                      
 Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas, 20/08/1889 — 10/04/1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás.
Se achava mais doceira do que escritora. Considerava os doces cristalizados de caju, abóbora, figo e laranja, que encantavam os vizinhos e amigos, obras melhores do que os poemas escritos em folhas de caderno. Só em 1965, aos 75 anos, ela conseguiu realizar o sonho de publicar o primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas viveu por muito tempo de sua produção de doces, até ficar conhecida como Cora Coralina, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha.
Nascida em Goiás, Cora tornou-se doceira para sustentar os quatro filhos depois que o marido, o advogado paulista Cantídio Brêtas, morreu, em 1934. “Mamãe foi uma mulher à frente do seu tempo”, diz a filha caçula, Vicência Brêtas Tahan, autora do livro biográfico Cora Coragem Cora Poesia. “Dona de uma mente aberta, sempre nos passou a lição de coragem e otimismo.” Aos 70 anos, decidiu aprender datilografia para preparar suas poesias e enviá-las aos editores. Cora, que começou a escrever poemas e contos aos 14 anos, cursou apenas até a terceira série do primário. Nos últimos anos de vida, quando sua obra foi reconhecida, participou de conferências, homenagens e programas de televisão, e não perdeu a doçura da alma de escritora e confeiteira.

Assim eu vejo a vida

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
                                            Cora Coralina

"Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça".
                          Cora Coralina.

"Feliz daquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina".
                                                                                   Cora Coralina.


"Poeta, não é somente o que escreve. É aquele que sente a poesia,
 se extasia sensível ao achado de uma rima à autenticidade de um verso".
                                                                                                Cora Coralina.
"Nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas".
                                                                                                Cora Coralina.

Um...
especialmente para você.
 Taíse. 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Escolhas...

     O breu dos momentos perdidos no vazio de um silêncio constante afoga toda e qualquer forma de agir. Rodeada de vozes, me perco no vão da magia e da realidade, totalmente sufocada pela pulsão do nada empurrando o tudo que nunca existiu. Estou morrendo cada dia um pouco mais, mergulhando na imensidão dos rios que seguem ao longe os olhos que jamais esqueci. Dilacerada pelo vazio de não poder mais viver, dentre escolhas certas ou incertas, eu escolhi você!

Ver além do olhar...

     Vejo detalhes que não sei como descrever. Mas me atrevo a tentar, não só tentar, mas fazer. Tentar somente é para os fracos e isso não sou! Se bem, que, às vezes me faço de fraca! Isso mesmo, enquanto me verem fraca, desviam o olhar do quanto sou forte e tenho garra! (Se eu fosse um animal seria uma Pantera! Está explicado o porquê das garras?! rsrs). Muitos sinais da Senhora Vida se confundem no meu agir. Não posso me honrar com tais exclusividades, seria pretensão demais! Aqui não cabem elogios ou críticas, apenas comentários infelizes de coisas que não acontecem, aconteceram ou poderão acontecer. Cada momento de consciência remete-me a outro de insanidade. Que lástima! (Quando penso, logo existo... não! Quando penso, morro! Morro por excessos, sim! Isso mesmo, ou seria: Eu peco por excessos. Não excessos de pecados e sim excessos de cuidados para não pecar! (Que vida medíocre!) Como ser dona de minhas atitudes, de minha razão, se sou totalmente refém de minhas próprias convicções e pensamentos. Catastrófico! (Sentimentalismo ordinário)... Péssimo! Calma! Esse conflito interno sempre acontece, porém agora de forma mais pungente...rs. Me perdoem os desavisados, não se trata de crise de TPM, ou impaciência. Penso ser mais uma necessidade de fazer-se viva. Sim, pois viver é muito mais do que a palavra consegue transmitir. Leve seus pensamentos a vagar pela palavra viver por alguns segundos.(10, 9, 8, ... 3, 2, 1). Imagino que você tenha ido ao passado, presente, futuro em instantes, ou  até teria ido além caso não resolvesse retomar a leitura, rsrs. Uma coisa é fato, para mim viver é amor. Não esse amor mesquinho e egoísta que involuntariamente ou não, enraizou-se nos corações humanos e quer ser único. Me refiro ao amor fraternal, doação, aquele que dá sem esperar nada de volta. Esse não vejo mais entre os corações companheiros ou viajantes que já cruzaram minha estrada ou estão caminhando por ela... Nesse mundo restrito é possível buscar a essência, fazer, ser, senti-la viva, pulsando... Ah, isso sim é viver! Jeito Taíse de ser, infelizmente amigo, sem manual!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ostra sim, mas infeliz...

   Ah, como é bom ler Rubem Alves... As palavras se harmonizam de uma forma que as dores do peito, da vida diária, da alma, ficam menores, enfraquecem-se... Quem já não sentiu vontade de desistir, deixar para amanhã, não ir, não fazer, afinal a felicidade parece estar sempre batendo à porta do vizinho, do outro, mas nunca na nossa. Entra em ação neste momento os famosos ditados populares, "A sorte de uns é o azar de outros", (olimpiense que se preza não perde a oportunidade de falar de Folclore! rsrs), enfim, o pensamento só tem uma direção: a felicidade não é para mim!
       Em uma de minhas conversas virtuais hoje, fui comparada com uma ostra, por me verem fechada em mim. Achei interessante e considero que até evoluí, pois antes era comparada a iceberg! (rsrs). Tentando compreender melhor a essência de tal comentário, deparei-me novamente com este texto de Alves que já conhecia, o qual, não poderia ter aparecido em momento melhor, quão sábio destino! Achei muito egoísmo de minha parte não compartilhar com vocês.
Quem já conhece pode mergulhar nas palavras e reviver o que sentiu a primeira vez que o leu, quem desconhece, aproveite para ser ostra, mas atenção ao detalhe: ostra infeliz! Que possamos fazer o melhor com nossas dores, vamos começar?


Ostra Feliz Não Faz Pérola

"Ostras são moluscos, animais sem esqueletos, macias, que são as delícias dos gastrônomos. Podem ser comidas cruas, de pingos de limão, com arroz,  paellas, sopas. Sem defesas - são animais mansos - seriam uma presa fácil dos predadores.
Para que isso não acontecesse a sua sabedoria as ensinou a fazer casas, conchas duras, dentro das quais vivem.
Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostras felizes porque de dentro de suas conchas, saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário... Diferente da alegre música aquática, ela cantava um canto muito triste... As ostras felizes riam dela e diziam: "Ela não sai da sua depressão..." Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado dentro da sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor.
O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude de sua aspereza, arestas e pontas, bastava envolvê-lo com uma substância lisa, brilhante e redonda. Assim, enquanto cantava o seu canto triste, o seu corpo fazia o seu trabalho - por causa da dor que o grão de areia lhe causava.
Um dia passou por ali um pescador  com seu barco. Lançou a sua rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada. O pescador se alegrou, levou-a para sua casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, de repente seus dentes bateram num objeto duro que estava dentro da ostra. Ele tomou-a em suas mãos e deu uma gargalhada de felicidade; era uma pérola, uma linda pérola. Apensa a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele tomou a pérola e deu-a de presente para a sua esposa. Ela ficou muito feliz..."
Ostra feliz não faz pérolas. Isso vale para as ostras, e vale para nós, seres humanos.
As pessoas que se imaginam felizes simplesmente se dedicam a gozar a vida. E fazem bem. Mas as pessoas que sofrem, elas têm de produzir pérolas para poder viver. Assim é a vida dos artistas, dos educadores, dos profetas. Sofrimento que faz pérola não precisa ser sofrimento físico. Raramente é sofrimento físico. Na maioria das vezes são dores da alma.
 Rubem Alves. 
Quarto de Badulaques LXXV
Correio Popular 12/06/05

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vazio de você...


Perco o chão sentindo
O silêncio que vem de você.
As lágrimas possuem vida própria.
Neste momento não sou dona de mim.
Navego pelas letras, palavras ditas, ouvidas
Que juntas não fazem sentido algum.
Soltas, cada letra e cada forma,       
Voam...  Seguem seu destino
Quatro letras me tocam
Caem no peito com sua essência,
Inútil... O pulso? O p u l s o...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Não me acorde...


Anoiteço e amanheço assim...
Cinza, sem cor, pálida!
Sem vida, sem brilho... sem voz!

Onde está minha voz?
- Calma. Estou aqui...
Ouço, mas não escuto!
- Me abraça. Estou aqui...
Te toco, mas não te sinto!
- Amo-te. Estou aqui...

O que aconteceu?
Sons, vozes, toques...
Onde estou?

Adormeci e despertei com cores,
Essa chuva molhada
Amanhece em meus olhos.
Te peço, não me acorde!
 Vivo em sonho!
Preciso voar...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Metamorfoses em 2011...









"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante,
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..."
Raul Seixas.

    Essa frase do Raul, tem sido companheira em diferentes momentos de minha vida, inclusive como epígrafe em minha monografia. É um xodó meu... rsrs.
    Quando nos aproximamos de mais um final de ano, parece que "surtamos". É o momento de fazer análises, refletir sobre o que deu certo e o que nem tanto, fazer promessas! (aquelas que só fazemos de boca, pois não acontece nenhum tipo de ação sobre elas ou para elas! rsrs), perdoar... Ah, esse parece o mais difícil, você briga, evita falar com a pessoa, tenta ser simpática o ano todo para conviver, pois é preciso e então chega o final de ano... Aí pronto, vocês se tornam as pessoas mais amigas que possam existir no mundo, se beijam, se abraçam, dizem palavras bonitas e parece que todo o mal estar de um ano, se finda ali naquele momento. É triste, mas é bem assim que acontece, infelizmente.
    Proponho para o ano de 2011 muito mais do que esse jeito comum de se preparar para um novo ano. Proponho a oportunidade de suas pretensões, objetivos, metas irem além da voz, da vontade, do sonho, que de fato, você possa passar por metamorfoses em sua vida, agregando conhecimentos, sabedoria, discernimento, atraindo oportunidades que culminem em sábias escolhas e com certeza abençoadas e iluminadas por Deus.
    Que não sejam somente belas palavras ditas naquele momento de final ou início de ano, espero que seja mais do que isso! Acredito em Deus, acredito na mudança, acredito nos seres humanos, acredito no poder do amor...
    Uma frase de mamãe que sempre trago comigo: "Amor só faz mal quando é pouco". Sendo assim, ame sempre, ame muito, não economize e o principal não ame como moeda de troca. Simplesmente ame! Viva o amor em sua plenitude. Viva o amor em 2011! Viva muitas metamorfoses, beijinhos!

A poesia...

Já nos dizia o grande Ferreira Gular:


"A Poesia surge do espanto.

 
De repente, quando se ergue da cadeira, o poeta percebe que o fêmur de uma perna resvala no osso da bacia.


Aquilo o intriga"

Assim nasce a poesia...

Emociona primeiro o poeta...depois o mundo! "


É encantamento, inspiração. Versos, rimas, ritmo!



Um brincar harmonicamente com as palavras...


"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria
sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".
                                                                                             Rubem Alves.

                                                          Conheça e ame poesia!
                                                                        Taíse.

domingo, 9 de janeiro de 2011

O amigo do Rosa

Ah, não; amigo, para mim, é diferente. Não é um ajuste de um dar serviço ao outro, e receber, e saírem por este mundo, barganhando ajudas, ainda que sendo com o fazer a injustiça dos demais. Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifícios. Ou – amigo – é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por quê é que é.”
                                       Guimarães Rosa – Grande Sertão: Veredas

Um amigo especial me mostrou esse texto em um momento oportuno. Trata-se de uma das mais belas e completas definições de amigo que já vi. Compartilho com vocês amigos de diferentes momentos de minha vida, alguns passados, outros presentes (mesmo estando ausentes fisicamente) e aos que ainda virão. O carinho e o meu abraço da amiga Taíse.

Pensando sobre o amor...


Num passe de mágica
Acontece a transformação...
Tudo que era certo ficou incerto.
Com que direito chegas assim?
O que queres de mim?
Onde encontrarei as respostas?
O espelho! Não consigo olhar.
Me recuso a olhar! Por favor, não!

Meus olhos tocaram os seus
Agora tudo faz sentido!
Estou no brilho do seu olhar.
Como isso pode ser?
Foi a mágica! É isso!
Cada espetáculo, um novo brilho,
Um segredo revelado
A magia, o mistério, as respostas
Estiveram o tempo todo aqui
Nos seus olhos me encontrei.

Ah, esse coração...



              Ah, esse coração! Sempre presente em nossas vidas, seja como um órgão vital, um desenho colorido, uma imagem ou uma foto... Mas sempre fazendo-se marcante. Não é a toa que ele tem a cor vermelha. Vermelho, que entre seus muitos significados, escolho o de paixão, sentimento, desejo, amor. O coração não tem só cor, ele tem voz. Isso mesmo, voz! Tem dias que acorda gritando ao mundo o que sente, em outros ouve-se somente choramingos como súplica, um pedido de socorro!
           Ah, esse coração é músico, suas batidas sabem harmonizarem-se com o momento que vive. Ah, esse coração é poeta, quando se fecha no sentimento, é capaz de recitar os mais belos versos a seu amado (mesmo que esse amado não saiba que por esse coração é amado). Ah, esse coração é pirata, vive tentando roubar o seu amor para mim! Ah, esse coração é artista, encena várias peças, mas com um único enfoque, mostrar ao mundo o quanto te ama! Ah, esse coração é mágico, tem mistérios jamais revelados. Ah, esse coração é paciente, sabe esperar o momento de não ser só um coração. Ah, esse coração vive para te amar...


Significado do nome Taíse.

Origem do Nome Taise

Qual a origem do nome Taise: GREGO

Significado de Taise

Qual o significado do nome Taise: A QUE SE ADMIRA, SE COMPLETA.

Significado e origem do nome taise - Analise da Primeira Letra do Nome: T

Muita compaixão e amor para dar, é capaz de passar a vida fazendo o bem pelas pessoas, chega até a se esquecer que também é uma pessoa que pode precisar de receber ajuda e amor. Muito cuidado, ao agir assim, pode tornar-se um mártir, a aura de santidade é algo que já possui. Em algumas situações não consegue perdoar ou esquecer o mal que lhe fizeram, mas isso é o mínimo de que pode se valer para defender-se.

(http://www.significado.origem.nom.br/nomes/taise.htm)

Ser crítico(a) ou inconveniente?

      Por muitas vezes me deparei com pessoas que consideram a sua opinião como única verdade! Fecham-se em um conceito equivocado sobre "o ser crítico" e acabam sendo inconvenientes, querem a todo custo fazerem-se ouvidos e aceitos. Quando uma questão ou situação encontra-se em discussão, é fundamental conhecer o assunto, analisar, interpretar e então expressar-se. Antes de "ser crítico" é preciso ter humildade suficiente para ouvir outras opiniões e até se necessário reformular a sua própria opinião. Quanto de conhecimento e aprendizagem perde-se isolando-se em suas ideias. É maravilhoso descobrir a cada dia que temos algo novo a aprender, compartilhar... Viver deve ser essa troca constante, que impulsiona, agrega, partilha e compartilha.

Um minuto...

    Um instante, um segundo. Frações e partículas. Pedaços e retalhos. Breves sensações e detalhes que aparecem no vazio de um pensamento, de uma lembrança. Mas uma lembrança que se perde diante das novas armadilhas da vida. Oh, não! Quando tudo parecia se encaminhar, se acalmar eis que surge você! Como pode chegar assim, sem permissão e invadir minha vida? Com que direito você quer me dominar? Este dia chuvoso não está contribuindo para livrar-me de você. Paro, tentando analisar o que acontece, mas estou descontente. Um ar sombrio provoca-me incertezas. O que fazer? Falta-me o ar, já não sei  onde encontrá-lo...

Por vezes estou assim...

Vulnerável, porém forte... Nas idas e vindas fortalecendo-me.  Perigoso é fechar-me como um mecanismo de sobrevivência... e calar... morrer estando viva. 

Menina ou Mulher?



Quem é essa menina que encanta e espanta?
Desperta olhares e desejos...
Elogios pelos seus trejeitos.
Tem forma, cor... Ah, sua cor!
Cor do pecado! Que atiça e afoga pensamentos.
Pensamentos que se cruzam e dançam,
No ritmo da magia das sensações.
Quem é essa menina que encanta e espanta?
É a menina que mora dentro da mulher.
Quais mistérios e segredos possui?
Jamais saber-se-á por sua voz...
Ora forte, ora covarde, sente medo do inesperado.
Mas não perde a chance de mergulhar no incerto
E assim resgatar o seu eu, que já há muito a esperava.
Sintonizar seus sentimentos com suas emoções
Fazer a colisão da razão com a paixão,
Permitir que a ferida encontre a cura
Na alma que se liberta nos versos
No tempo que faz agora
A menina dentro da mulher.

Vivendo a oração em família...

         Hoje o dia é de agradecimento! Sinto-me imensamente grata por todos os momentos e oportunidades vividas até aqui e principalmente...