sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Profundamente...



Bela flor de cor singular distante da margem,
de sombra eloquente entre duas vertentes.
Estranho sentir que apavora e aflige
os insanos e necessitados de ti.

Inversamente obscura à claridade evidente,
silencia as vozes que clamam em dores,
sangrando as melancolias e tristezas infindas
embriagadas por beijos esquecidos
na roupagem daquele triste Setembro.

Morta e vivente, aflita e reluzente...
Vento nos cabelos, lágrimas nos olhos,
peito aos pedaços, recompondo-se
na necessidade de seguir.

Jamais esperei pelo que realizou-se...
Afasta-se do sonho, uma promessa real
que aflige a alma e afeta o corpo,
marcado pelas incertezas
e friezas que aprendi a conviver.

Agora, já tão familiares e presentes.
Uma ideia antiga, parece pretender perpetuar-se...
o início de uma nova vida: a solidão e eu!
                                                                                                                                                                                                

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