Supor-se...


    Imaginar... me foi sugerido como forma de amar, pois há uma vontade que não pode se formar. Uma necessidade de calar, já que no vazio existente sinto-me descontente, restando-me somente imaginar... O vento se faz incessante, os pássaros voam distante levando para longe o meu amor.
Amor este que me consome, me mata e não some! Por que há de ser assim? Só me é concedido então,
imaginar...
    Imaginando eu te crio, te formo, sinto frio e choro. As lágrimas possuem vontade própria. Surgem, escorrem e inundam o coração que só desejou amar. Como é ingrato viver, quando só se pode existir. Imagino a imagem sem o imaginado. Como seria realizar? Sentir? Viver? Olhar para você?
    No pulsar do tempo, no brilho da lua, no vento que sopra, tudo se confirma e se decide enfim... Imagens, vidas, amores, não são nada! São dores, sem rancores com toques de dissabores...

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